A emoção e a diversão fazem parte do dia a dia das crianças e adolescentes que participam dos grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da capital sergipana. Na última quinta-feira, 26, mais de cem crianças se apresentaram no Centro Cultural de Aracaju. Aberto ao público, o evento fechou o ciclo de oficinas artísticas de dança, teatro, música e capoeira que foram disponibilizadas gratuitamente nas unidades de assistência social de Aracaju.
De acordo com a secretária municipal da família e da assistência social, Maria do Carmo do Nascimento Alves, a iniciativa busca incentivar a criatividade e elevar a autoestima de crianças e adolescentes que moram em bairros vulneráveis de Aracaju.
"Nas oficinas, estas crianças têm acesso a um universo lúdico e incentivo à criatividade. Elas ampliam o universo de relações interpessoais, fortalecem os vínculos e ainda elevam a auto-estima, colaborando com a formação pessoal e social", destaca a secretária, lembrando que, durante todo o ano, os CRAS da capital promovem iniciativas com foco não só nas crianças, mas também em toda a família, através do PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família). "Há também um trabalho continuado de incentivo à geração de renda, através de cursos e capacitações com a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) e o SENAC".
CRAS
Em Aracaju, atualmente, há dezesseis CRAS situados em pontos estratégicos considerados regiões de vulnerabilidade na capital. As unidades têm como carro-chefe os serviços do PAIF, além de programas e projetos de assistência social de Proteção Social Básica para as famílias do território. O intuito é prevenir as situações de risco, fortalecendo vínculos familiares e comunitário e garantindo direitos socioassistenciais.
