Fundat participa de reunião sobre evento para pessoa com deficiência

Formação para o Trabalho
22/02/2017 16h17

Na tarde da terça-feira, 21, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) reuniu-se com o Ministério do Trabalho (MT) e outros órgãos públicos e privados, a fim de continuarem o debate sobre as ações que serão desenvolvidas na segunda edição do evento SuperAção, uma iniciativa do Fórum Estadual de Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho, com o objetivo de oferecer empregabilidade e acessibilidade à Pessoa com Deficiência (PCD).

Além da Fundação, também estiveram presentes no encontro outros integrantes do forúm como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Núcleo de Apoio ao Trabalhador (NAT), Centro de Atendimento ao Cidadão (Ceac), Inclusão Produtiva, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.

De acordo com a auditora do Ministério do Trabalho, Urcelina Porto, o evento acontecerá no dia 24 de maio e contará com diversas atividades direcionadas às pessoas com deficiência, como oficinas de braile e libras, emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), cadastro de currículo através da Fundat, além de informações a respeito dos direitos da PCD.

Um dos pontos discutidos na reunião foi a dificuldade de inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. "Encontros como esse são essenciais para formularmos soluções eficazes que insiram este público no campo profissional", afirma Urcelina, entusiasmada com os resultados obtidos na reunião.

Para a diretora de Empreendedorismo e Cooperativismo da Fundat, Rosana Amaral, é necessária a compreensão dos principais pontos que envolvem esta problemática. "É preciso criar mecanismos que rompam com alguns muros existentes entre as empresas e as pessoas com deficiência. O nosso intuito é continuar viabilizando a eles novas oportunidades de acesso à qualificação e ao mercado de trabalho", assegura a diretora.

Segundo o presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Everton de Jesus, os deficientes ainda são tratados com indiferença e, por isso, muitas vezes são jogados à margem da sociedade. "É importante que debates como este existam para se desmitificar a cultura de que o deficiente não têm condições para trabalhar", ressalta Everton.