Técnicos da Saúde explicam sobre saúde feminina e fazem testagem rápida em associação

Saúde
09/03/2017 20h45

Técnicos do Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids e Hepatites Virais participaram de um evento promovido pela Associação Luz do Oriente (A.L.O.), no bairro Industrial, com palestras e testagem rápida para HIV e Hepatites B e C. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, 9, e faz parte das comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher.

De acordo com Ana Carolina Miranda, coordenadora do Programa de IST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), durante todo este mês de março haverá ações com foco na saúde da mulher. “Fomos convidados a participar deste evento para explicar sobre a saúde feminina, a violência contra a mulher, a importância do cuidado para elevar a autoestima e para fazermos a testagem rápida”, enfatizou a coordenadora.

“Todas as datas comemorativas convidamos pessoas para proferir palestras educativas aos nossos associados, principalmente com temas relevantes à saúde. Nossa comunidade é carente, temos o apoio da Unidade de Saúde da Família Dona Jovem, mas nem sempre as pessoas vão lá. Então, fazemos o que podemos para conscientizar nossos companheiros da importância de tratar da própria saúde”, explicou a técnica de enfermagem aposentada, Rita de Cássia Silva Leite, presidente da Associação Luz do Oriente, que é uma Organização Não Governamental (ONG), de matriz afro e que desenvolve trabalhos sociais.

As enfermeiras da SMS, Marília Uchôa e Renata Oliveira Carvalho, a psicóloga Maura Olin e a coordenadora Ana Carolina Miranda explanaram sobre os temas propostos. Ainda fizeram parte do evento o psicólogo Janilson Teixeira e a assistente social Sônia Marlene Matos.

Testagem rápida

Depois das palestras as mulheres presentes fizeram o exame de testagem rápida para o vírus HIV e para as hepatites B e C. Segundo a enfermeira Marília Uchôa, o resultado do teste sai em 20 minutos e a importância de fazer é porque pode detectar as doenças silenciosas.
 
“Eu nunca fiz este exame, mas sempre tive vontade porque nós não sabemos o que temos. É importante saber, se não tiver nada, ainda bem, mas se der positivo é bom saber porque já vamos buscar o tratamento correto” disse Ilná Carvalho Santos, associada da A.L.O.