Aedes aegypti: população aracajuana está mais consciente da prevenção

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25/03/2017 10h00

Somente neste ano já foram realizadas em Aracaju mais de 35 mil visitas pelos agentes de endemias e nenhuma recusa, um fator bastante positivo para o êxito do combate ao Aedes aegypti realizado pela Prefeitura. A coordenadora da equipe de agentes de endemias do bairro São Conrado, Dijeane Scarlet, avalia que a população aracajuana costuma ser receptiva, o que não anula a preocupação em manter os trabalhos de prevenção sempre ativos.

"Como a nossa equipe é fixa, é muito pouca a recusa, mas em algumas casas, quando os proprietários não estão e somos atendidos por algum funcionário, acontece de não permitirem a nossa entrada. Mas, isso não impede que façamos o nosso trabalho. Deixamos o nosso contato e pedimos que o proprietário entre em contato conosco assim que possível para que possamos voltar à residência e fazer o serviço", destacou a coordenadora.

O último Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa)  de 2016 foi realizado no mês de novembro, quando o  índice de infestação geral de Aracaju foi de 1,2, valor considerado como "médio risco" ou "alerta" para o aparecimento de surtos ou epidemias. De acordo com informações da Diretoria de Vigilância em Saúde do Município, durante todo o  ano passado  foram notificados 1.765 casos de dengue; 1.162 de chikungunya e 235 de zika na capital sergipana.

Os dados relacionados ao primeiro LIRAa de 2017 começaram a ser colhidos nos primeiros dias de janeiro e, para maior tranquilidade da população, o índice baixou para 1,0. "O menor LIRAa de janeiro dos últimos dez anos", comemora a diretora de Vigilância em Saúde e coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante.

Atualmente, os bairros que precisam de uma atenção maior são apenas cinco: América, Coroa do Meio, Salgado Filho, 18 do Forte e Industrial. "Não podemos deixar de prevenir, mesmo que o índice de Aracaju seja baixo. As pessoas precisam se atentar cada vez mais para o mosquito, afinal, as doenças relacionadas são muito sérias", completou Dijeane.

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