Ações da Saúde são debatidas em reunião do Colegiado Interfederativo Regional

Saúde
24/03/2017 16h05

Para alinhar as estratégias, debater propostas e pactuar as ações para o bom andamento da área da saúde, o Colegiado Interfederativo Regional  - CIR/Região Aracaju - se reuniu nesta sexta-feira, 24, no auditório do prédio da Vigilância Sanitária Estadual. Na ocasião, foi pleiteado a habilitação permanente do Hospital de Cirurgia como Centro de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular, foi apresentado também o Plano de Ações e Metas do Programa IST/Aids e Hepatites Virais, da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), entre outras pautas.

Segundo Carolina Santos Teixeira, do subnúcleo de Gestão de Contratos Hospitalares do Núcleo de Controle de Avaliação, Auditoria e Regulação (Nucaar) da SMS, no momento, o Hospital de Cirurgia, que faz os procedimentos cardiovasculares pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem apenas a habilitação provisória e a permanente é fundamental para garantir a continuidade dos serviços.

“Estamos pleiteando a habilitação permanente do Hospital de Cirurgia como Centro de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular para garantirmos a continuidade dos serviços. No estado, somente o Cirurgia e o Hospital do Coração fazem procedimentos cardiovasculares pelo SUS e, por isso, é muito importante conseguirmos a habilitação permanente do Cirurgia, já que, no momento, a unidade só tem a provisória”, explica.

Já a coordenadora do Programa IST/Aids e Hepatites Virais, Ana Carolina Miranda, apresentou as metas deste ano para o enfrentamento de algumas doenças. “Temos um plano de ações e metas para o enfrentamento da IST/Aids e Hepatites Virais e uma delas, por exemplo, é a redução da incidência de Sífilis Congênita em Aracaju. Já temos ações em andamento e precisamos diminuir o número de casos porque, infelizmente, ainda temos uma incidência alta da doença, tanto que, em 2016 tivemos oito casos por mil nascidos”, disse.

Outra meta é firmar mais parcerias com Organizações Não Governamentais (ONGs). “A gente já faz um trabalho articulado, mas queremos aumentar ainda mais as parcerias com as ONGs, principalmente com as que trabalham com o público LGBT. Muitas vezes não conseguimos chegar a essas pessoas então, com as parcerias, as ações serão intensificadas”, declara a coordenadora do Programa IST/Aids e Hepatites Virais.

Mais recursos

Ainda na reunião, a diretora de Vigilância em Saúde (DVS), Taíse Cavalcante, fez um informe de uma portaria do Ministério da Saúde (MS) que autoriza o repasse de valores federais para a Vigilância em Saúde, o que potencializará as ações que já são desenvolvidas.

“Essa portaria autoriza o repasse financeiro em relação ao piso fixo de Vigilância em Saúde e também uma assistência financeira complementar ao pagamento do piso do agente de combate a endemias. Com esse recurso mensal, conseguiremos intensificar as ações que já são desenvolvidas”, afirma.