Eliane Aquino recebe representante dos usuários atendidos pela Semasc

Assistência Social e Cidadania
03/04/2017 15h45

Uma gestão saudável precisa da participação popular. Não só a título de fiscalização, mas também como agentes transformadores da sociedade em que vivem. Com esse viés, a vice-prefeita e gestora da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc), recebeu uma comissão do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), na manhã desta segunda-feira, 3.

O CMAS obedece ao regime de paridade, onde 50% dos conselheiros fazem parte da gestão pública e os outros 50% são da sociedade civil. Paulo dos Santos, que é usuário dos equipamentos da assistência social e integra o conselho como representante da população, trouxe à secretária demandas pontuais da comunidade do bairro Santa Maria e 17 de Março. Ele acredita que essa interação com o poder público é muito importante para a garantia dos direitos da população. "Eu fico muito feliz em ter essa abertura aqui na prefeitura, poder vir conversar pessoalmente com a vice-prefeita Eliane Aquino é muito bom, porque demonstra a preocupação da gestão com as necessidades da população".

Para Eliane Aquino, o diálogo com a população é uma das formas mais legítimas de trabalho na gestão pública. Ela enfatiza, inclusive, que o cidadão precisa ter um papel de fiscalizador do trabalho da prefeitura, mas também é indispensável que ele seja um aliado na resolução dos problemas. "A gente quer um usuário fiscalizador, mas um que também entenda a gravidade do que nós encontramos no município de Aracaju e, principalmente, um usuário que seja um agente transformador da comunidade em que vive. A população não pode achar que o desenvolvimento da cidade depende só do poder público. Precisamos entender que em um momento de crise a parceria é extremamente valiosa".

Outro aspecto importante no novo formato de gestão é que os processos burocráticos inerentes à coisa pública são traduzidos para a população. Sobre isso, o secretário adjunto da Semasc, Valdiosmar Vieira, comenta. "Tudo que a gente faz e a razão da existência das políticas públicas é o cidadão. Nós vivemos em um país extremamente burocrático e na assistência social, especificamente, temos diversos termos próprios da área e essa tradução para a ‘linguagem de gente' é algo fundamental para o andamento dos trabalhos e o empoderamento do povo".