Campanha de vacinação contra a influenza começa no dia 17 deste mês

Saúde
03/04/2017 15h15

Reduzir as complicações, as internações e as mortalidades decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, conhecida popularmente como gripe. Esse é o objetivo da Campanha Municipal de Vacinação Contra a Influenza 2017, que será realizada do dia 17 deste mês a 26 de maio. Durante este período, as 44 Unidades de Saúde da Família (USFs) aplicarão a vacina trivalente, que protege contra três tipos de vírus. Neste ano, a meta do município é imunizar 137.495 pessoas. E o dia 13 de maio será o dia “D” de mobilização nacional e todas as unidades estarão vacinando das 8h às 17h.

Deverão ser vacinadas crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhador da área da saúde; pessoas com 60 anos de idade ou mais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independente da idade, e professores das escolas públicas e privadas que estão em sala de aula.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Covep), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Tânia Santos, a meta é vacinar mais de 90% de cada um dos grupos prioritários. Ela ressalta ainda a importância da vacinação. “Pedimos a conscientização da sociedade porque realmente a vacinação é muito importante para prevenirmos a doença e reduzirmos as complicações, adoecimento, internações e as mortalidades decorrentes da gripe, principalmente, nos idosos”, alerta.

Para receber a vacina em uma das 44 USFs será necessário estar munido do Cartão de Vacinação. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais precisarão levar também uma prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Já os professores das escolas públicas e privadas que estão em sala de aula, deverão levar algum documento que comprove a atividade.

Contraindicações

Embora a vacina seja de suma importância para prevenir a gripe, algumas pessoas precisam ficar atentas porque há contraindicações. Indivíduos com histórico de reação alérgica grave às proteínas do ovo, crianças menores de seis meses e quem está com doenças febris agudas não devem receber a vacina.

“A vacina é fundamental contra a gripe, mas há contraindicações para alguns casos e as pessoas precisam ficar atentas a isso. Quem tem alergia grave às proteínas do ovo, por exemplo, não podem ser vacinadas porque se utiliza ovos de galinha no preparo da vacina e elas podem ter reação. As crianças menores de seis meses também não podem, assim como quem está com doenças febris agudas”, explica Tânia Santos.

Prevenção

A vacinação é a medida mais indicada para prevenir a gripe, que é transmitida de uma pessoa para a outra através de gotículas de saliva expelidas quando o indivíduo que está contaminado fala, tosse, ou espirra e também por meio de talheres, copos ou mãos contaminadas. Mas há alguns cuidados básicos que podem reduzir os riscos de transmissão, como higienizar as mãos, principalmente, antes de consumir algum alimento; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; não compartilhar objetos de uso pessoal e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

De acordo com Mariana Aragão Alves, da área Técnica de Influenza/MDDA/Meningite, que faz parte da Covep, como a gripe causa problemas no sistema respiratório, é preciso ter cuidado com a doença. Por isso, ela frisa a importância de estar atento aos sintomas.

“Algumas pessoas não dão muita importância a gripe, por acharem que é uma simples doença, mas é preciso ter muito cuidado porque ela acomete o sistema respiratório e pode se agravar, virando até uma pneumonia. Por isso, se a pessoa estiver com febre alta prolongada, tosse, dor na garganta e na cabeça, ela deve procurar a unidade de saúde mais próxima. E é importante ressaltar que a automedicação não é recomendada e pode ser prejudicial à saúde”, alerta.