Secretaria realiza oficina sobre saúde sexual para adolescentes institucionalizados

Saúde
05/04/2017 14h10

O Programa Saúde da Criança, Adolescente e Jovem da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou uma oficina sobre saúde sexual e reprodutiva para adolescentes institucionalizados, ou seja, que vivem nas Casas Lares assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc).  A capacitação aconteceu na manhã desta quarta-feira, 5, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Viver Legal, para cerca de dez adolescentes acima de 12 anos de idade.

Segundo a enfermeira Rita Bitencourt, coordenadora do Programa Municipal da Saúde da Criança, Adolescente e Jovem, o programa tem acesso a estes adolescentes para tratamento da saúde como um todo. “Nos nossos contatos com este público, sentimos a necessidade de falar sobre educação e saúde sexual. Então, entramos em contato com os nossos parceiros da Semasc, mais especificamente das Casas Lares, e produzimos esta oficina para ajudar no entendimento dos adolescentes sobre o tema”, explicou Rita. A enfermeira também desenvolveu, juntamente com as outras técnicas do Programa, o Projeto Despertar para Saúde do Adolescente que tem o apoio do Núcleo de Projetos Inovadores (Nuprin) da SMS, com musicistas, apresentação de filmes educativos, dinâmicas de grupo, entre outras atividades.

Para Luciana Luiz dos Santos, que é mãe social da Casa Lar 2 há dois meses, é uma excelente iniciativa. “É ótimo porque os adolescentes aprendem como fazer para ter uma vida sexual saudável, porque é um assunto que eles têm vergonha de falar e nós nem sempre sabemos explicar direito. Então com os profissionais falando, eles entendem melhor”, disse Luciana.  Ela esclareceu que uma mãe social é como uma mãe biológica. “Nós somos voluntárias que ajudamos nos afazeres domésticos da Casa Lar e damos afeto às crianças e adolescentes que lá vivem”, acrescentou ainda que é madrinha afetiva de uma criança. “A diferença é que como madrinha nós podemos levar a criança para nossa casa com autorização da justiça”, enfatizou.

As representantes do Grupo de Apoio do Projeto Acalanto de Sergipe também estiveram presentes. “Nosso grupo é de apoio à adoção e estamos agora iniciando o projeto de apadrinhamento das crianças e adolescentes institucionalizados. As pessoas que tiverem interesse “adotam” um deles e podem levar para casa para passar os finais de semana ou até mesmo alguns dias. Chamamos de padrinhos afetivos, mas é necessário todo o trâmite legal para que possa ser autorizado”, pontuou a assistente social da Unidade de Saúde da Família (USF) Amélia Leite, Marta Batista, que também é psicóloga e vice-presidente do Acalanto. Quem quiser conhecer o trabalho do Grupo Acalanto é só visitar a página no Facebook ou ligar para o número 99968-7355 e o e-mail: adocaosergipe@hotmail.com