100 dias sem parar: Fundat muda perspectiva de trabalhador aracajuano

Formação para o Trabalho
10/04/2017 06h00

Transformar efetivamente a vida de pessoas oferecendo possibilidades concretas de mudança é o compromisso da atual gestão. Para cumprir com esta missão, a Fundação Municipal de Formação para Trabalho (Fundat) percorre o caminho do desenvolvimento de ações e serviços nas esferas da qualificação, empregabilidade e empreendedorismo, acreditando que elas agem como ferramentas eficazes e complementares para a reestruturação pessoal e profissional do cidadão.
 
A nova gestão da Prefeitura Municipal de Aracaju completa 100 dias de muito trabalho, com resultados positivos, e vem reconstruindo a qualidade de vida da cidade em todos os setores. Neste sentido, a Fundat, durante esse período, definiu como prioridade a implantação do Plano de Gestão e a redução de custos, por meio da revisão e renegociação de todos os contratos, cargos em comissão (redução de 25% do quadro antigo), bem como das contas de água, telefone e energia (redução de 15%).

Houve também a implementação de um novo programa de  encaminhamento de mão de obra qualificada na Agência do Trabalhador. Atualmente, os candidatos recebem orientação a respeito da correta maneira de elaborar currículo, além de dicas e instruções relacionadas ao comportamento e postura adequadas em uma entrevista de emprego. A Agência, até o presente momento, cadastrou 4.487 currículos e encaminhou 691 pessoas ao mercado de trabalho. 

Além disso, foram emitidas 287 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Junto a isso, foram retomados os serviços oferecidos pelo CredPovo e o processo de formalização do Microempreendedor Individual (Mei), além da criação do Programa Catador Empreendedor, que tem como objetivo capacitar e oferecer cidadania e dignidade a esta categoria.

Já na esfera da qualificação profissional, ocorreu o fortalecimento da parceria entre a Fundat e entidades renomadas como Instituto Federal de Sergipe (IFS), Universidade Federal de Sergipe(UFS) e Sistema S. Desde o início das atividades, foram ofertadas 1.123 vagas de cursos. Dessas, 755 de cursos livres, cujo objetivo é fomentar o empreendedorismo e a geração de renda, 198 de manipulação de alimentos e 200 voltadas para o eixo de Turismo, Hospitalidade e Lazer oriundas do Programa Regional de Desenvolvimento (Prodetur), por meio de uma parceria com o Governo do Estado.

De acordo com o presidente da Fundat, Luiz Roberto Santana, o empenho e a dedicação demonstrados pelos servidores foram fundamentais para o andamento de todo trabalho executado até agora e para a resolução dos obstáculos encontrados. “Conseguimos alcançar uma condição muito melhor, mas ainda há muito que fazer. Nosso objetivo não é ter números altos de capacitação, somente. Queremos muito mais que isso. Devemos ser precisos, entender como o mercado se comporta e planejar ações que andam em consonância. Nossa gestão quer mudar histórias de vida e estamos no caminho certo”, afirma Luiz, ressaltando o privilégio de poder servir aos aracajuanos.

Reconstruindo histórias

Aposentado e com alma de aprendiz, José Aniceto, de 86 anos, veio à Fundat em busca de mais uma oportunidade de recomeço. Embora não tenha frequentado a escola, o ex-caminhoneiro conta com muito orgulho que aprendeu a ler e escrever sozinho. “Quero aprender agora o que eu não pude aprender antes”, expõe José, matriculado no curso de Informática Básica ofertado pela Fundat.

Ele também participa de aulas de Inglês provenientes de um programa de extensão da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e deseja que a capacitação em Informática o auxilie no aprendizado da nova língua. “Com o conhecimento a gente sabe se desenvolver, se relacionar, espero que eu me desenvolva bem, porque vontade eu tenho”, almeja o novo aluno da Fundat.

Já David Santos, de 37 anos, decidiu mudar de vida investindo no próprio negócio. Há dois anos, ele, junto com a esposa, são proprietários de um veículo que transporta passageiros na capital e interior do estado, além de prestarem serviços para uma empresa de construção civil. Por conta da nova ocupação, o autônomo sentiu a necessidade de tornar-se um MEI e para isso, procurou a Fundat para fazer a sua formalização. “Hoje em dia, temos que dar um passo em direção a algo melhor lá na frente, temos que ter iniciativa”, aconselha.