Eliane: "Fazemos uma gestão compartilhada na prefeitura de Aracaju"

Agência Aracaju de Notícias
18/04/2017 16h04

A vice-prefeita Eliane Aquino fez, nesta terça-feira, 18, um balanço dos 100 dias de gestão e das ações da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc), da qual ela é gestora, em entrevista concedida ao programa Balanço Geral Manhã, da TV Atalaia.
 
Na oportunidade, Eliane citou a importância da nova equipe da gestão formada para reestruturar o município. “Nós montamos uma equipe coesa e com vontade de trabalhar que vem seguindo as orientações do prefeito Edvaldo Nogueira. A ordem é reestruturar para que voltemos a planejar e realizar as ações como a população merece. Temos muitas dificuldades e problemas, mas estamos otimistas”, afirmou.

Questionada pelo apresentador Fábio Henrique sobre seu papel como vice-prefeita, Eliane Aquino salientou sua participação ativa na administração atual e a mudança na visão de que ser vice é uma posição figurativa dentro da administração. “Por muita insistência de Edvaldo, assumi a secretaria e tenho dado a minha contribuição. Dentro da atual gestão, as ações são muito compartilhadas. O secretariado participa ativamente e isso é bom porque todo mundo discute junto”, disse.

Em relação às dificuldades geradas pela greve dos médicos e a crise na coleta do lixo, a vice-prefeitura destacou que os problemas encontrados na prefeitura são “reais”, mas ressaltou o empenho de Edvaldo Nogueira em solucioná-los. Ela lamentou, no entanto, as tentativas da oposição de inviabilizar o governo.

“Herdamos vários problemas. Infelizmente, não temos uma vara mágica para resolver absolutamente tudo. Muitas ações precisam ser recomeçadas para colocar o carro nos trilhos. Pegamos o município com os servidores com salários atrasados, com uma dívida imensa, só que também temos limitação de caixa. Os problemas são reais, tiramos de onde poderia tirar. Edvaldo fez uma operação corajosa, que foi usar todo o recurso do IPTU e jogar todo na folha, para pagar o servidor e assim chamá-lo para a reconstrução da cidade. Agora tem outras questões que são da política. Muitas vezes, a oposição luta pelo ‘quanto pior melhor’. Fazendo isso, estão fazendo mal não só para a gestão, mas para quem faz parte da própria oposição, das pessoas que moram na cidade. É momento de ter muito cuidado e inteligência. Não pensar só no agora”, afirmou.

Reestruturação da Semasc

Outro ponto abordado na entrevista foi a reestruturação de serviços ofertados pela Semasc. “Tínhamos uma política voltada para o assistencialismo e vimos como isso não desenvolve a população, dessa forma não conseguíamos realmente tirar as pessoas da linha da pobreza. Agora estamos tentado aumentar a cobertura da assistência, já estamos atuando no Santa Maria com dois Cras e com outras equipes municipais atuando por lá e aos pouco vamos retomando e melhorando os serviços pela cidade para passar a ter uma melhor qualidade na saúde, na educação, na qualificação profissional e vários outros pontos”, contou.