Fundat oferta primeira oficina de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos

Formação para o Trabalho
15/05/2017 17h10

Com a meta de valorizar a categoria de ambulantes, ampliar o portfólio de cursos e oferecer mais capacitação profissional ao aracajuano, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), iniciou nesta segunda-feira, 15, a primeira turma de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, realizada na Inclusão Produtiva, situada no bairro José Conrado de Araújo.

De acordo com a diretora de Formação Profissional da Fundat, Selma França, o objetivo da oficina, que possui carga horária de 8h, é aprimorar o trabalho desenvolvido pelos feirantes e ambulantes da capital. "O nosso intuito é minimizar as dificuldades de oferta desta capacitação e favorecer atividade deles no período dos festejos juninos", explica a diretora, reforçando que a validade da certificação é de um ano.

De acordo com a instrutora, Aline Eleotério, os participantes tiveram noções a respeito do cuidado que se deve ter durante o processo de manipulação dos alimentos, desde o recebimento do produto até a etapa de servir o cliente. Além disso, eles também descobriram como acontecem as contaminações física, química, biológica, ambiental e como elas podem ser evitadas.

"Ao longo do dia, os alunos aprenderam aspectos como a higiene dos insumos, da bancada, dos utensílios e a pessoal, fundamentais para a ocupação que desenvolvem", afirma Aline, ressaltando que ao final da oficina, eles foram submetidos a uma prática referente ao que foi visto na teoria. "Com este aprendizado eles obterão um maior retorno financeiro, além de trazer melhorias para o trabalho e contribuirão com a saúde da população", finaliza a instrutora.

Renovando o conhecimento

Nidivalda Nunes tem 50 anos e há dez atua como ambulante. Ela sempre faz as capacitações direcionadas a esta área e conta que cada uma delas possui um diferencial. "Quero aprender mais para me organizar melhor e atender melhor, ninguém nunca reclamou do meu serviço, porque o que não quero para mim, não quero para os outros", relata Nidivalda, satisfeita com a profissão. "Gosto de estar no meio do povo, esse é o meio que me viro", diz.