Fundat se reúne com artesãs para discutir revitalização do Chica Chaves

Formação para o Trabalho
06/06/2017 18h20

O presidente da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), Luiz Roberto Santana, e a diretora de Empreendedorismo e Cooperativismo do órgão, Rosana Amaral, receberam na tarde desta terça-feira, 6, as artesãs do Centro de Artesanato Chica Chaves. O grupo solicitou o apoio da Fundação para a revitalização do local, que encontra-se abandonado e carente de reformas na estrutura, segurança e nas questões de cunho administrativo.

O espaço, localizado no bairro Industrial, foi construído pela Prefeitura de Aracaju, porém nos últimos quatro anos não obteve a atenção administrativa necessária, resultando no término do Projeto Freguesia, considerado na época um dos pontos atrativos para o turismo, por conta da comercialização artesanal. "O Chica Chaves abriga 16 boxes que são utilizados para a comercialização dos produtos confeccionados pelas artesãs, mas devido à falta de segurança e reestruturação, apenas cinco boxes estão em funcionamento", afirma Luiz.

Segundo Rosana, será elaborado um projeto que atenda às necessidades do Centro de Artesanato para que ele volte a ser um lugar de fomento ao turismo e de valorização da cultura regional. "Queremos oferecer às artesãs cursos de qualificação e orientações de empreendedorismo que as capacitem a lidar com o próprio negócio da maneira mais correta para que o trabalho que elas desempenham tão bem seja ainda mais valorizado e rentável", explica a diretora.

A artesã Denise Pereira, uma das primeiras comerciantes do Chica Chaves, está muito animada com os resultados da reunião e acredita que este foi o primeiro de muitos passos que serão dados rumo à restauração do espaço. "O que mais quero é que se resolva a parte da segurança, porque a maioria dos meus produtos têm que ficar em casa", conta Denise que há 12 anos trabalha no local.

Cheia de expectativa com as possibilidades de melhoria do Centro, a artesã Letícia Alves não esconde o sentimento de entusiasmo. "Estou com muita esperança de que realmente eles vão nos ajudar, o nosso problema não era financeiro, era administrativo", revela.