Menos de um mês depois do lançamento, o Programa ‘Minha Comunidade Segura’ está de volta ao bairro Santa Maria. O programa dessa vez ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Laonte Gama, que recebeu um grande número de moradores da região que puderam usufruir de vários serviços, como a emissão de carteiras de identidade e trabalho, atendimento à mulher, oficinas sobre o Cadastro Único, entre outras atividades.
O ‘Minha Comunidade Segura’ é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju, que tem como objetivo promover a cidadania entre os jovens moradores e seus familiares, nos bairros que apresentaram, em 2016, os maiores índices estatísticos de vulnerabilidade social na capital: Santa Maria, 17 de Março e Santos Dumont.
A Secretaria Municipal da Juventude e do Esporte (Sejesp), em conjunto com a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seel), coordenaram mais uma vez as atividades esportivas como: tchoukball, futsal, cabo de guerra, aulas de kickboxing e judô, xadrez, e oficinas de pintura e confecção de pipas.
Para o secretário municipal da Juventude e do Esporte, Jorge Araujo Filho, “o programa é muito importante, porque mantém as crianças e adolescentes longe da marginalidade, e dá a elas a oportunidade de poder praticar uma atividade física, que representa saúde. Essa é uma ação continuada, e que terá reflexo na diminuição dos índices de vulnerabilidade nessas comunidades que participam do programa”, destacou o secretário.
O judoca Adriel Barbosa, de 15 anos, que é deficiente visual e mora no Santa Maria, é um exemplo de que o esporte promove a inclusão e propicia momentos únicos. Em 2016, Adriel pode disputar a Paralimpíada Escolar, em são Paulo, onde conseguiu um 3º lugar, e já começa a se preparar para a edição deste ano. “O esporte mudou tudo em minha vida. Mudou meu jeito de falar, minha autoestima. Eu me sinto um rei, um campeão!”, disse Adriel.
Já o professor de judô do Adriel, Neidson Mangueira, destaca que programas como o Minha Comunidade Segura ajudam a dar ao cidadão o direito a desenvolver as atividades esportivas. “O que se nota é que os jovens que participam dessas atividades, melhoram o desempenho escolar, passam a fugir dos grupos que geram violência, que estão ligados a drogas e pequenos furtos. Quando se entra na seara do esporte, o menino acaba se educando e abrindo novos horizontes”.
Para o coordenador da Sejesp, Hélio Neto, “é sempre um dia muito especial, quando estamos participando do programa, porque sabemos que estamos proporcionando a esses jovens um dia diferente. A cada sorriso que vemos no rosto deles, nos motiva ainda mais a fazer nosso melhor”, encerrou o coordenador.
