Tradições juninas permanecem fortes em Aracaju

Agência Aracaju de Notícias
20/06/2017 17h41

Ano após ano os mesmos rituais se repetem. Durante o período junino, o comércio de Aracaju fica ainda mais movimentado. Os aracajuanos vão à procura de enfeites, vestimentas e alimentos, que caracterizem ainda mais a tradicional época festiva para os nordestinos.

Proveniente de uma tradição religiosa, a fogueira é um costume milenar que se mantém vivo. Preservar a herança histórica de acender fogueira, comer comidas típicas, reunir familiares e amigos foi o que levou o caseiro Antônio Mateus Dias ao Mercado Albano Franco para fazer compras. Para ele, esse momento é uma tradição familiar que não pode faltar. "Me criei acendendo fogueira nessa época, gosto muito e não deixo passar em branco para manter a tradição. Milho assado na fogueira, por exemplo, eu não dispenso", ressalta.

A criatividade da população com os enfeites juninos costuma dar um charme especial às ruas e casas da cidade. As bandeirinhas, balões e chitas coloridas transformam a cidade em lindos "arraiás". Essa tradição é ainda mais forte nas ruas do Santo Antônio, bairro onde nasceu Aracaju e tem nome de um dos santos festejados em junho.

João Bosco Lima Vieira, técnico agrário, é amigo de uma família moradora do bairro e há anos festejam o período junino reunidos na calçada da casa, com fogueira acesa e comidas típicas. "Nós seguimos a tradição junina à risca. Queimar fogueira já deveria ser algo tombado como o nosso patrimônio cultural", destaca.

Os fogos de artifício também não podem ficar de fora. Adultos e crianças se encantam com a variedade e o brilho das clássicas chuvinhas, dos famosos traques, busca-pés e vulcões. Na capital existem seis pontos regularizados para venda dos foguetes, são eles: bairro Lamarão, bairro José Conrado de Araújo (av. Maranhão), conj. Augusto Franco (av. Josino José de Almeida), rótula do conj. Orlando Dantas, bairro Coroa do meio (av. Mário Jorge Menezes Vieira) e conj. Brisa Mar (Zona de Expansão).