A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), continua comprometida em garantir o reabastecimento das 44 Unidades de Saúde da Família (USFs), assegurando aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) acesso a todos os medicamentos da lista de padronizados estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS). Atualmente o índice de abastecimento é de 82%, número muito superior aos 47% encontrados no início da gestão.
A lista de padronizados do município é composta por 276 medicamentos e, de acordo com a Coordenação de Compras da SMS, já existem novos processos de compras em andamento para suprir o percentual de falta ainda existente. Cerca de 11% dessas faltas foram provocadas por fornecedores que não entregaram os medicamentos e outros 3% são de itens que estão sem contratos porque foram fracassados nos pregões de 2016 e nos processos de compra deste ano. Agora a SMS está trabalhando em novos processos de compras para complementar mais esse percentual de 14%.
Ainda de acordo com a Coordenação de Compras, os outros 4% de desabastecimento foram ocasionados por empresas que solicitaram realinhamento de preços, cancelamento dos itens por falta de matéria-prima e por fornecedores que atrasaram as entregas. A meta é atingir, em curto prazo, 90% de abastecimento nas Unidades de Saúde.
A falta de medicamentos foi um dos grandes problemas deixado pela administração passada. Quando a atual gestão assumiu a Prefeitura, em janeiro deste ano, o índice de falta era de 53%, mas, em poucos meses, a nova gestão conseguiu reverter esse quadro, renegociando as dívidas e deflagrando compras emergenciais para reabastecer as Unidades de Saúde com medicamentos e insumos.
Remédios em mãos
A mudança desse cenário e todo esforço dos atuais gestores da administração municipal já são reconhecidos pela população que vai até as farmácias das Unidades em busca dos remédios. Na manhã desta segunda-feira, 26, a aposentada Maria Fernanda Santos, procurou a USF Fernando Sampaio, no conjunto Castelo Branco, para buscar o medicamento Losartana. “Eu uso o medicamento para controlar minha pressão e ele estava em falta. Assim que soube que voltou a ser distribuído, corri para a Unidade de Saúde e já consegui o meu medicamento”, falou a aposentada.
Maíra Silva, que é auxiliar administrativa, também não enfrentou dificuldades para receber a Dipirona receitada pelo médico. Ela esteve na Unidade de Saúde logo cedo e foi embora satisfeita. “Antes eu tinha dificuldade para obter o medicamento, mas hoje peguei de forma rápida, sem burocracia e sem transtornos”.
