Artesanato junino é tema de capacitações ofertadas pela Fundat no mês de junho

Formação para o Trabalho
28/06/2017 11h28

Todo mês de junho é marcado pelas celebrações juninas típicas da região Nordeste. Pensando em enaltecer os aspectos culturais característicos da época, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) ofereceu ao longo deste período várias capacitações direcionadas à produção artesanal junina, com o intuito de proporcionar aos cidadãos uma ocupação que gere uma oportunidade de renda extra.

 Entre eles estavam os cursos de Técnicas Básicas em Acessórios (30h), Decoupage em Vidro (30h), Material Reciclado (30h) e Técnicas Básicas em Boneca de Pano (30h), por meio distribuídas nas Unidades de Qualificação Profissional (UQPs) localizadas em diversos pontos da capital.

Durante as aulas do curso de Técnicas Básicas em Acessórios Juninos, a instrutora Berenice Macedo, 63, conta que os alunos aprenderam a confeccionar laços e tiaras alusivas ao tema e ainda puderam assistir a uma palestra sobre empreendedorismo ministrada no primeiro dia de aula. "Estou muito feliz, tiveram alguns que conseguiram fazer as peças em casa e trouxeram para mim. Gostei muito e vou sentir falta, minha tarefa está cumprida e estou satisfeita", afirma Berenice, reforçando que o artesanato pode ser um caminho para muitos crescerem profissionalmente.

Presente no encerramento desta turma, o técnico da diretoria de Empreendedorismo e Cooperativismo da Fundat, Antônio Brás, ressaltou que a Fundat deseja não apenas promover a qualificação, mas também formalizar microempreendedores e a inserção das pessoas no mercado de trabalho. "Com a formalização, vocês adquirem benefícios, além da possibilidade de obter microcrédito por meio das parcerias que temos com a Caixa Econômica Federal e Banco do Estado de Sergipe (Banese)", explica Brás.

Aprendizado que gera renda

Aposentada, a aluna Célia Franco, 67, trabalha como voluntária na Associação do Conjunto Inácio Barbosa. Na Fundat, ela teve a oportunidade de participar pela primeira vez de um curso de artesanato junino. "A turma é muito boa, a professora é muito comunicativa, acessível e passou direitinho as informações", diz Célia, que atuou por muito tempo como assistente social. Mesmo em meio a problemas de saúde, a participante sentiu-se satisfeita em conseguir finalizar a capacitação. "Foi ótimo, aprendemos novas coisas porque a vida é um eterno aprender", conclui.

Baiana, a aluna Tatjana Santana, 46, que há dois anos mora em Aracaju, já trabalha confeccionando artesanato e vendendo as peças na própria residência. "Sempre gostei, aprendi a fazer tricô aos nove anos de idade", revela a aluna, que fabrica bonecas de pano e produtos utilitários. "Foi muito bom e gratificante, é sempre bom aprender algo novo e pretendo agregar o que aprendi às minhas produções", comenta Tatjana. "Eu amo o que eu faço, vale a pena insistir e ter um trabalho bem feito. Precisamos valorizar primeiro o nosso produto para que os outros possam valorizar também, se for bem feito agrada o outro", finaliza.