Assistência apresenta projeto Aracaju Segura

Assistência Social e Cidadania
28/06/2017 19h50

Diante da necessidade de se unificar territórios, além de criar ações intersetoriais entre todas as áreas de atuação da Prefeitura de Aracaju, a Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc) realizou na tarde desta quarta-feira, 28, a apresentação do Projeto Aracaju Segura. Participaram do encontro a Secretaria Municipal da Saúde (SMS); Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo; Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju); Secretaria Municipal da Defesa e Cidadania (Semdec); e Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz).

O objetivo do programa é realizar a unificação administrativa para ativar uma política de controle territorial mais efetiva nos eixos de prevenção e promoção de políticas públicas. "Trabalhar fora da caixa e compartilhar as experiências têm sido algo que temos perseguido muito. A atuação conjunta permite que possamos não apenas ampliar a nossa área de atuação e a economia de recursos, mas também evita a duplicidade de esforços e qualifica os serviços prestados à comunidade", destacou a vice-prefeita e secretária da Assistência Social, Eliane Aquino.

Prioritariamente as atividades de padronização serão implantadas nos bairros com maiores índices de violência, como Santa Maria, 17 de Março, Santos Dumont, Olaria e Bairro Industrial. A ampliação do projeto será feita de maneira gradativa, com extensão para o Centro, Augusto Franco, Coroa do Meio, Cidade Nova, Lamarão, América e Porto Dantas, até atingir 100% do território aracajuano.

Para o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo, Jorge Santana, dentro dessa intenção a criação de uma rede de cooperação e corresponsabilidade das redes em suas ações vem com a finalidade de garantir a expansão do acesso e do acolhimento da população com maior qualidade. "Nós temos áreas muito carentes e temos que pensar na inclusão produtiva para começar a definir as nossas diretrizes. Já tive a oportunidade de ver essa experiência sendo executada em países de extrema miséria e dando certo. Então, acredito que Aracaju tenha plenas condições para executarmos este plano."

"Por uma questão histórica, a comunidade mais carente tem medo do poder público por conta das privações que sofreu ao longo dos tempos. A importância desse diálogo transversal é que começamos a adquirir consciência de que só vamos conseguir mudar se todas as políticas do município tiverem esse componente. Nesse movimento que estamos fazendo agora, ou entendemos a realidade de todas essas pessoas como um aspecto interligado, ou vamos afastá-las do nosso principal propósito que é proporcionar qualidade de vida", explicou o secretário da Fundação Municipal de Cultura e Turismo, Silvio Santos.