Neste domingo, 23, acontecerá no Parque Aquático Zé Peixe a final da “I Etapa do Campeonato Sergipano de Polo Aquático”, realizado pela Federação Aquática de Sergipe (Fase) em parceria com a Secretária Municipal da Juventude e do Esporte (Sejesp) e a Clínica da Associação Brasileira dos Atletas de Polo Aquático (ABAPA). A parceria entre esses órgãos tem como objetivo fomentar a modalidade entre as escolas e os times sergipanos.
Na tarde da última sexta-feira, 21, os organizadores do campeonato foram na Escola Anísio Teixeira, localizada no bairro Atalaia, falar um pouco sobre Polo Aquático para os alunos e convidá-los para uma aula demonstrativa neste sábado, 22.
O polo aquático tem perdido muito espaço ao longo do tempo em Sergipe. E talvez por esse motivo as crianças e pré-adolescentes olhavam com atenção e curiosidade enquanto Antônio, atleta de polo aquático do Clube Parnaíba de São Paulo, com uma bola inquieta na mão, falava sobre essa modalidade esportiva. Em sua fala, ele destacou aspectos inerentes ao esporte que se refletem na vida, como a importância do esporte coletivo, onde cada um tem que fazer sua parte e todos tem que dar seu máximo para conseguir alcançar o objetivo: respeito. No jogo é preciso respeitar as regras do juiz.
O diretor da Fase, João Paulo Lima, explica que diferente de antigamente agora quase não existem times de polo aquático em Sergipe, normalmente são montados alguns times femininos apenas para as competições. Isso se dá devido a falta de estrutura necessária para a pratica do esporte (piscina) e a falta de interesse de muitas crianças por essa modalidade. “Nós estamos tentando reverter isso com as crianças que querem participar. O polo aquático é fantástico, quem joga uma vez, fica viciado não consegue parar de jogar. E estamos tentando renovar, a grande fonte de jogadores eram das escolas, o pessoal está ficando velho e não estão surgindo novos, a nossa ideia é justamente renovar ”, diz ele cheio de expectativa.
Para Jersonilton Júnior, diretor de Esporte e Lazer da Sejesp, é importante incentivar o esporte e suas diversas modalidades principalmente nas escolas. Dessa forma, as crianças têm mais oportunidades de ter contato com diferentes atividades esportivas. “O esporte é uma ferramenta de incentivo, que traz valores, princípios morais e éticos. Ele faz com que as crianças não só desenvolvam mais interesse no ambiente escolar, como também se tornem cidadãos de bem”, afirma ele.
O polo aquático é um esporte praticado na piscina, disputado por duas equipes. O ideal é que se saiba nadar, porém não é algo que atrapalhe quem não sabe e tem vontade de começar. João Paulo afirma que o principal é querer e ter força de vontade. Quanto a idade para começar Antônio, que começou aos 12 e já pratica há aproximadamente 21 anos, diz que quanto mais cedo se começa é melhor para desenvolver as habilidades, porém esse também não é um fator limitante para quem desejar praticar esse esporte.
