Covisa proporciona segurança dos pacientes com inspeção da oxigenoterapia hiperbárica

Saúde
27/07/2017 15h24

A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) inspeciona todos os serviços de saúde de Aracaju, desde os públicos até os privados. Um dos serviços vistoriados foi o da oxigenoterapia hiperbárica. Na capital, existem duas clínicas particulares que oferecem este tratamento e, com a inspeção, a Covisa promove a segurança dos pacientes.

Duas técnicas da Covisa receberam um treinamento exclusivo sobre a medicina hiperbárica, que faz o tratamento da oxigenoterapia, no ano passado em Maceió (AL), patrocinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “As técnicas Iucema Santana Santos e Maria Auxiliadora Nogueira foram treinadas e já inspecionaram este ano os dois serviços existentes em nossa capital, os quais foram considerados aptos para funcionamento após terem cumprido os pré-requisitos exigidos pela legislação vigente e já estão com o alvará sanitário, que é válido por um ano”, informou Isabel Cristina Andrade, gerente de Serviços Especializados em Saúde da Covisa.

A inspeção da Covisa proporciona a segurança do paciente. “É um serviço de orientação para a melhoria do tratamento oferecido ao cidadão, regulamentado pela legislação que sempre vai se atualizando à medida que surgem novos tratamentos de saúde, e os técnicos da Covisa, por sua vez, vão se atualizando também através de capacitações”, esclareceu Suilly Medeiros Pereira, farmacêutica e bioquímica da Gerência de Serviços Especializados em Saúde da Covisa.

Oxigenoterapia hiperbárica

Este método consiste na inalação de oxigênio puro no interior de uma câmara hiperbárica, onde o paciente é submetido a uma pressão maior do que a atmosférica. “É semelhante a um mergulho e é indicada no tratamento de feridas que não cicatrizam, pés diabéticos, lesões em áreas nobres: face, mãos, pés, períneo, genitália, mamas, escaras de decúbito, entre outras enfermidades”, explicou a gerente da Covisa, Isabel Cristina.
 
Segundo a gerente, o projeto físico para a instalação de um serviço de medicina hiperbárica deve seguir a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) Nº 50/2002, que dispõe sobre o regulamento técnico, devendo ser analisado e aprovado pelo engenheiro e arquiteto da Vigilância Sanitária local.

Para o serviço, a equipe de profissionais deve ser composta obrigatoriamente por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e farmacêutico responsável pelos medicamentos, além do pessoal de apoio administrativo, de manutenção e limpeza. Durante as sessões prescritas de tratamento na câmara hiperbárica, o paciente pode permanecer sentado em poltrona ou, em casos indicados, realizar o tratamento deitado sobre um leito. Para a inalação do oxigênio o paciente deve utilizar uma máscara facial, proporcionando a adequada utilização do oxigênio.