Fundat participa de II Congresso Estadual dos Artesãos Sergipanos

Formação para o Trabalho
27/07/2017 16h11

Sempre envolvida em ações de apoio às diversas categorias, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) participou na manhã desta quinta-feira, 27, do II Congresso Estadual dos Artesãos Sergipanos, organizado pela Federação dos Artesãos do Estado de Sergipe. O encontro aconteceu das 8h às 12h, no auditório da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh).

O objetivo do evento é fortalecer o artesanato sergipano, valorizando o trabalho desenvolvido pelos profissionais da área. Além disso, ao final, foram escolhidos 30 artesãos para representarem o Estado no Congresso Nacional que ocorrerá em Brasília. "Eles precisam expor e comercializar os seus produtos, por isso, é importante que haja espaços para divulgação da sua arte, principalmente no estado", afirma o presidente da Federação, José Luiz dos Passos.

Várias entidades competentes marcaram presença para falar sobre o assunto. Para representar a Fundat, estiveram presentes a diretora de Empreendedorismo e Cooperativismo do órgão, Rosana Amaral, e a coordenadora do Credpovo, Trícia Dantas, que trouxe uma palestra a respeito da formalização e oferta de microcrédito aos artesãos.

De acordo com Rosana, momentos como esse possibilitam o fomento à cultura sergipana e reconhecimento da profissão do artesão.  "Sergipe é rico em diversidade cultural e estes profissionais conseguem expressá-la muito bem através de suas peças. Nós da Fundação, queremos apoiá-los na divulgação e comercialização de sua arte, disponibilizando os nossos serviços que podem contribuir com o fortalecimento da profissão", declara a diretora.

Envolvimento dos artesãos

Andréia da Silva é membro da comissão organizadora do congresso e trabalha como artesã há 15 anos. Ela confecciona biojóias e peças em crochês. Para ela, a existência de eventos voltados a esta temática são de fundamental importância para a luta do reconhecimento desta classe trabalhista. "É aqui que podemos falar sobre as nossas necessidades e anseios tanto na produção como na profissão. É por meio desses espaços que vamos conquistando os nossos direitos. Eu estou muito feliz e realizada com as duas edições do congresso", diz Andréia.

A artesã Rosemeire de Oliveira, 62, acredita que, além de estimular a cultura regional, é possível conhecer e trocar conhecimentos e experiências com outros artesãos. "Aqui, podemos ter esclarecimentos sobre aquilo que a gente faz e ao mesmo tempo vamos conhecendo pessoas que atuam no mesmo setor e faz aumentar a nossa rede de contatos", conta a participante, que atua no segmento há nove anos.