Eu escolhi Aracaju: clima acolhedor conquista pessoas de todos os estados

Agência Aracaju de Notícias
21/03/2017 17h00

Os 162 anos de Aracaju são cheios de, além de muita história, uma verdadeira mistura de costumes. Pessoas de diversos estados acabam se concentrando na capital sergipana, e se encantam com a beleza e acolhimento.

O médico veterinário paulista Fábio Amâncio, é uma das pessoas. Ele não pensa em voltar para São Carlos (SP), onde mora toda a sua família. Ao se formar, foi morar em Salvador e pela proximidade, acabou por conhecer e visitar algumas vezes a cidade. "Fiquei apaixonado, olhava e pensava: que vontade de morar nesse lugar, tão acolhedor, com uma orla tão bonita. Eu sempre falava:‘nossa, um dia eu vou morar aqui'. Sempre tive uma memória afetiva de Aracaju muito boa", conta.

Tempos depois, recebeu um convite para vir trabalhar no Nordeste e, quando informaram a cidade - Aracaju -, ele não titubeou e há três anos e meio este é o seu lugar. "Não pensei duas vezes e desde então o sentimento de pertencimento pela terra é muito grande, me sinto também filho de Aracaju, cidadão aracajuano, gosto demais", comenta, revelando que o seu plano é fixar raízes em Aracaju.

"Eu costumo dizer que Aracaju me recorda muito a minha cidade natal, porque tem esse ar interiorano. A única diferença é que tem mar. Uma cidade pequena, apesar de ser uma capital", completa, observando que assim, como ele, em seu cotidiano verifica muitas outras pessoas de fora da cidade.

"Eu tenho um envolvimento bem grande com pesquisas nessa área e as pessoas conseguem enxergar em Aracaju um mix de ideias, um local onde consegue se desenvolver muita coisa, às vezes até mais que o próprio pessoal local, que às vezes tem um pouco de receio ou então quer ir para outra capital um pouco mais agitada.Mas conheço muita gente de fora, com o mesmo sentimento que o meu, e outras que estão deixando a cidade por alguma oportunidade e sentem aquele vazio de ter que sair daqui", relata o veterinário.

Há quem diga que os aracajuanos não fazem amizade facilmente, mas Fábio Amâncio tem outro ponto de vista. "Eu tenho grandes amigos aracajuanos, gosto demais deles e não tenho nada a reclamar.A receptividade é tão boa quanto o meu primeiro contato com o Nordeste, que foi em Salvador.Talvez não tenha aquela coisa calorosa invasiva, mas acho o pessoal daqui sensacional. Quando eu mudei tive todo aquele período de adaptação, com a culinária, o tempero, mas depois fica tudo em casa e não quer mais largar daqui", revela.

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