Eu escolhi Aracaju: diversidade cultural é marcante na cidade

Além das suas belezas naturais e históricas, Aracaju abraça ao longos dos seus 162 anos um rico multiculturalismo. São pessoas de vários estados e, até mesmo, países, convivendo de forma homogênea e prazerosa diante das características que a pequena notável possui.

Para o peruano Daniel Arce, assistente social que deixou Lima, a capital de seu país, em 2010, o melhor de Aracaju é que ela aceita o diferente. Ele veio para a cidade junto com a ex-esposa brasileira, quando ela veio a trabalho e desde então fixou-se na cidade. Ele tem o privilégio de viver e trabalhar no mesmo lugar, no conjunto Augusto Franco. Residencial que, por ter uma grande universidade, já tem o hábito de acolher muitos que vêm de outras regiões.

“Eu gosto daqui, fiz minha vida aqui. Na verdade muitas coisas me prenderam à cidade, como a tranquilidade, pois ainda é uma capital tranquila para os padrões de outras capitais brasileiras. Segundo, a qualidade de vida, isso pode ser um clichê, mas é verdade. Já estive em várias cidades e Aracaju tem uma espécie de proteção, de qualidade que faz o diferencial de outras cidades em que eu já estive”, acredita o também professor de espanhol.

Ele aprendeu o significado da palavra saudade, e diz sentir dos amigos, da comida do seu país, “mas nada de tirar o sono”, afirma. Além de cidade, o povo parece tê-lo conquistado também. “Aqui aceitam o diferente, os aracajuanos têm uma abertura maior para receber os que não são da terra. Nunca fui discriminado por ser de outro país, ou seja, ninguém falou para mim que estou tirando a vaga de emprego de um brasileiro ou de um sergipano. Ninguém queixou-se do meu sotaque, a não ser ao telefone”, sorri.