Na tarde desta terça-feira, 18, aconteceu a segunda Reunião da Comissão Intersetorial do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). O encontro, realizado na sede da Estação Cidadania, serviu para discutir e potencializar ações de divulgação e mobilização da sociedade sobre o tema.
"Um dos grandes problemas que ainda temos enfrentando é a naturalização do trabalho para crianças e jovens menos favorecidos. Há uma cultura de que o filho do pobre tem que trabalhar desde cedo para ser alguém na vida, mas os filhos dos ricos não são cobrados por isso e têm acesso a atividades de cultura e lazer como aulas de língua estrangeira e esportes no tempo livre, por exemplo. Precisamos desconstruir esse pensamento e mexer com os conceitos da sociedade", pontuou a coordenadora de Programas Assistenciais da Secretaria da Assistência Social e Cidadania, Lucimeire Amorim.
De acordo com Lucimeire, serão debatidas estratégias de sensibilização. "O primeiro momento aconteceu no mês passado, com a reunião de várias secretarias e coordenadorias para iniciar um diálogo, pois não há como criar políticas de enfrentamento de maneira isolada. Já nesse segundo momento, estamos conversando para entender quais são os meios que vamos utilizar para que todas as camadas sociais e todos os públicos sejam atingidos: sesde a família, até os trabalhadores que vão identificar e notificar o crime de trabalho infantil", explicou.
Participaram do encontro os representantes da diretoria de Direitos Humanos da Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Semasc), do Fórum Estadual do Trabalho Infantil (FEPETI), do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Fundação de Cultura de Aracaju (Funcaju).
