Cultivo e alimentação saudável são temas de ação realizada pela Semasc no Centro-Dia

Assistência Social e Cidadania
20/04/2017 15h06

Para uma boa alimentação existe todo um ritual, que não começa no cozimento da refeição, mas está antes disso. Ela passa pelo carinho do preparo da terra, das mãos que semeiam e do milagre que a natureza realiza todos os dias ao dar vida às sementes que vão crescer e virar verduras, legumes, frutas, e se transformar em refeições.

Pela cultura da praticidade, muitos esquecem que a comida não deveria nascer nas prateleiras ou gôndolas dos supermercados. Como forma de estimular usuários e famílias atendidos pelo Centro-Dia a uma prática alimentar mais orgânica e equilibrada, foram realizadas durante toda esta quinta-feira, 20, palestras informativas sobre Segurança Alimentar e Nutricional. Durante o dia os beneficiários também receberam orientações sobre como cultivar hortaliças, ervas medicinais e plantas frutíferas.

De acordo com a diretora de Segurança Alimentar da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania, Rosane Cunha, o ponto essencial da ação é o desenvolvimento dos usuários. "A horta em si é um caminho para ajudar os educadores a potencializar atividades que façam os beneficiários ficarem mais independentes. Dá para perceber que eles ficam envolvidos no mexer com a terra, até o produto final que é o alimento. E isso vai adiante. É uma prática pedagógica que vai ser levada para o dia a dia de cada um deles.", explicou.  

"Além de você utilizar uma fonte de alimentação que conhece e sabe de onde veio, tem o processo que é importante na construção do entendimento dos usuários. Ele vai colocar a mão na terra, a semente no vasinho, vai visualizar aquele alimento crescendo e depois utilizá-lo. A intenção é a gente fazer essas hortas e usar na alimentação que fazemos. E eles vão participar de todo o procedimento.", pontuou o coordenador dos Direitos da Pessoa com Deficiência e coordenador do Centro-Dia, Murilo Oliveira.

A ação teve a participação de educadores, de psicólogas, de uma nutricionista e de um engenheiro agrônomo e contou com a parceria da Emsurb para a distribuição de sementes e mudas utilizadas.