Não existe mágica. De acordo com o prefeito Edvaldo Nogueira, o segredo para o bom andamento da atual administração municipal é a eficiência no uso dos recursos públicos. É assim que a Prefeitura vem trabalhando para trazer de volta a dignidade ao povo de Aracaju. "É uma gestão mais eficiente, com criatividade", avalia o prefeito. A prova disso é o resultado do levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, que colocou Aracaju como a primeira capital do Nordeste - e a terceira do país - em redução de despesas, com índices melhores do que a média nacional.
Com a retomada de 20 obras paradas desde a última gestão, como a reforma da praça dos expedicionários, no bairro Siqueira Campos, e a interligação de avenidas no 17 de Março; e os investimentos em infraestrutura no bairro Japãozinho e no loteamento Moema Mary, a população volta a ver a Prefeitura trabalhar. "Cortamos no custeio, diminuímos cargos em comissão, fizemos tudo que podíamos para ter dinheiro para aplicar nas obras", diz Edvaldo.
Os cortes nas despesas com cargos comissionados, honrando assim o compromisso firmado com os cidadãos, foi uma das formas de economia. A gestão atual conseguiu diminuir quase pela metade os custos com CCs. Hoje, estas despesas representam apenas 7% da folha total do município. Comparando com a gestão passada, em que o valor gasto correspondia a 12%, a economia gerada chega a 36%. Em números exatos, cerca de R$ 11 milhões a menos de despesas para o município em cinco meses.
Salários
Um dos problemas mais graves na administração municipal dizia respeito ao salário dos servidores, que estavam há 17 meses sem receber os seus vencimentos em dia. Além disso, duas folhas de pagamento estavam atrasadas - a de dezembro e o 13º salário -, representando mais de R$ 120 milhões em dívidas.
Esta foi umas das primeiras providências a serem tomadas. Já nos primeiros dias governo, foi pago o 13º salário pendente. Em seguida, Edvaldo encontrou uma alternativa para quitar integralmente os vencimentos de dezembro, através de uma operação bancária que não gerou qualquer prejuízo ao funcionário público. Assim foi feito, com adesão da maioria do funcionalismo público. Quantos aos salários da sua gestão, todos foram pagos até o momento dentro do mês trabalhado, em alguns meses até de maneira antecipada. Assim ocorreu em junho, com o recurso creditado na conta dos servidores no dia 28.
Até o momento, foram sete folhas deste ano mais duas folhas herdadas da gestão passada: em sete meses de gestão, foram pagas nove folhas salariais. Isto representa uma injeção de mais de R$ 600 milhões na economia da cidade. "É uma gestão mais eficiente, com criatividade, mudança de processo de gestão, fazendo com que a Prefeitura, com menos dinheiro, seja mais eficiente", afirma Edvaldo.
