A Prefeitura de Aracaju, por meio dos serviços de limpeza urbana, realiza a manutenção dos equipamentos turísticos da cidade. Entre eles está a Orla Sul, situada na rodovia Inácio Barbosa, que a partir do planejamento definido pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) é atendida com ações frequentes que ocorrem, inclusive, com o monitoramento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), em razão da existência de faixas com vegetação de restinga.
Esse trabalho feito em parceria contempla também vistorias técnicas, como o que ocorreu nesta terça-feira, 30, onde os procedimentos para a retirada da vegetação invasora das estruturas que fazem acesso à praia, a exemplo de passarelas e escadarias, foram definidos.
“Por se tratar de uma Área de Preservação Permanente (APP), qualquer intercorrência na Orla Sul pode acarretar em crime ambiental. Por isso, temos a preocupação em obter a autorização do órgão ambiental no sentido de obter um serviço mais eficaz”, enfatizou o presidente da Emsurb, Bruno Moraes.
Além disso, a partir do Termo de Adesão de Gestão de Praias (TAGP) firmado junto à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o espaço de lazer recebe rotineiramente outros serviços, como detalhou o gerente de Limpeza Urbana, Lauro Maia, que acompanhou os trabalhos de vistoria e o rebaixamento através da podação.
“Assim como em outros espaços públicos da capital, a Emsurb já realiza na Orla Sul a coleta de lixo na região dos bares e restaurantes, paisagismo nas áreas verdes do calçadão, além da manutenção da faixa litorânea seguindo o cronograma estabelecido”, reiterou o gerente.
Conforme explicou a analista ambiental e coordenadora de Flora da SEMA, Manuela Carla Santos, a inspeção tem o intuito de evitar danos à vegetação nativa, bem como aos frequentadores da Orla.
“Durante as visitas in loco verificamos que parte da faixa de areia da localidade é composta por uma vegetação em sua grande parte exótica, ou seja, são espécies que foram deslocadas para fora de sua área de distribuição natural e que em detrimento disso, terminam impedindo o crescimento da restinga. Além disso, esse excesso da vegetação invasora causa impactos na mobilidade e interfere no visual daqueles que desejam ter acesso à praia, podendo, assim, ser removida sem prejuízo ao ecossistema local”, informou a analista.
De acordo com a Diretoria de Operações, os trabalhos de manutenção, como a capinação, recolhimento de resíduos e roçagem mecanizada, seguirão pela faixa litorânea da Rodovia Inácio Barbosa (SE-100) até o Farol do Mosqueiro.